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Aconteceu

XVI Congresso Latinoamericano de Ciências do Mar (Colacmar) e o XVI Seminário Nacional de Ciências e Tecnologias do Mar (Senalmar) de 17 à 22 de Outubro em Santa Marta na Colômbia.


O evento reuniu pesquisadores, cientistas, estudantes, fundações, agências governamentais e empresas privadas e foi uma oportunidade de ouvir especialistas de todo o mundo para construir relacionamentos e tornar suas pesquisas visíveis. Foram apresentados os últimos avanços e progressos na investigação científica e desenvolvimento de tecnologias marinhas e costeiras na América Latina. Participaram pessoas de todos os setores relacionados e o Brasil esteve presente em diversas áreas nas apresentações orais, de vídeos e pôsteres. ​


O Biólogo Bruno Meurer, Coordenador da Pós em Gestão Ambiental Marinha e do Núcleo de Ciências Biológicas da Universidade Santa Úrsula, esteve presente e observou que o que mais chamou atenção em relação à sua área de estudo, as tartarugas marinhas, foi a forma como eles trabalham com esta espécie na Colômbia: "eles aprisionam as tartarugas filhotes para elas crescerem e chegarem mais fortes ao mar e estarem mais protegidas dos predadores". É uma abordagem polêmica a qual ele particularmente discorda, e acrescentou que tanto na Colômbia como nos países do Caribe percebe-se a falta de educação ambiental em determinadas áreas: "há muito zoo artesanato e os aquários aprisionam os golfinhos e outros animais em espaços pequenos. Isto é algo que o mundo tem que se mobilizar para tentar impedir", disse Bruno Meurer. Ele enfatiza que: "Na região litorânea colombiana os aquários tem um poder turístico muito forte porque movimentam dinheiro".


Quando perguntado sobre a saúde dos mares, Bruno Meurer declarou: " Não está boa. Precisa de áreas de proteção e a pesca industrial ainda é um problema". Entre os vários temas do evento a questão de proteção as áreas marinhas foi abordada em nível global, e uma iniciativa não governamental chamou atenção: o documentário Mission Blue de Sylvia Earle, uma das mais conhecidas oceanógrafas do mundo e ganhadora do prêmio TED (Tecnologia, Entretenimento, Design) pela defesa dos mares e pela vida aquática.


Apesar dos resultados positivos, o congresso deixou à desejar se comparado aos COLACMAR anteriores: "Faltou um pouco mais de discussão e mesas redonda para resolver as questões sobre conservação marinha. Não houveram debates, e não saiu nada assinado à favor de medidas a serem tomadas. Porém aconteceram bons contatos e oportunidades de parcerias", disse o biólogo Bruno Meurer.


Dan Laffoley, Conselheiro Principal de Ciência Marinha e Conservação para o Programa Polar Global Marine da IUCN e também atuando como Vice-Presidente da Comissão Mundial de Áreas Protegidas apresentou seu trabalho sobre "Áreas de proteção marinha e sua importância para a conservação marinha: definição, desafios e oportunidades". Representantes brasilieros como as estudantes de biologia Mariana Gurgel e Amanda Rodrigues da Universidade Santa Úrsula no Rio de Janeiro também apresentaram os trabalhos de Foto identificação e distribuição dos Sotalia Guianenses na Baía de Sepetiba e Áreas de risco para o boto cinza -Sotalia Guianenses, na Baía de Sepetiba, respectivamente.


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